Muito se fala do malefício do açúcar para o funcionamento do nosso organismo, mas você já se perguntou se o adoçante faz mal para saúde? Visto como uma alternativa para deixar as bebidas mais doces, como café, chá e sucos, ou mesmo utilizar na culinária, o adoçante tem muito mais poder de adoçar.
É por isso que ele faz tanto sucesso. Apenas uma pitada ou gota já é capaz de adoçar, o que ajuda a reduzir a quantidade de açúcar refinado na alimentação diária. Além disso, não são calóricos (ou apresentam baixa quantidade de calorias). Com isso, poucas pessoas acreditam que o adoçante faz mal para saúde.
Aparentemente, a substituição de um por outro seria benéfica para a saúde, já que diversos estudos mostram a ingestão da sacarose como um grande problema na alimentação. Os adoçantes surgem como substâncias auxiliares no combate da diabetes e controle de níveis de açúcar no sangue, assim como na redução de peso.
Porém, é muito importante pensar bem antes de fazer a troca, pois esta opção também causa problemas ao organismo. Acompanhe nosso artigo para entender um pouco mais essa história de que adoçante faz mal para saúde!
Surgimento do adoçante
O primeiro adoçante artificial foi descoberto casualmente em 1879, na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O químico e assistente de laboratório Constantine Fahlberg esqueceu de lavar as mãos após manipular algumas substâncias e, quando levou a mão à boca percebeu que tinha um gosto muito adocicado.
Assim foi descoberta a sacarina, que pode adoçar 200 vezes mais do que a mesma quantidade de sacarose. O nome do composto vem do latim saccharum, que significa açúcar.
Em 1886, Fahlberg obteve a patente de produção da sacarina e, a partir de 1897, passou a produzi-la em massa. A sacarina foi a primeira alternativa comercial ao açúcar da cana e logo começou a ser utilizada como aditivo de bebidas e conservantes.
Não demorou para que a indústria norte-americana utilizasse a substância de diversas outras formas sem saber que o adoçante faz mal para saúde.
Popularização do adoçante
A chegada da Primeira Guerra Mundial aumentou os preços do açúcar comum, pois gerou escassez no mercado. A indústria da sacarina viu uma oportunidade de se expandir, apelando para o argumento de que o país poderia economizar milhões de dólares com importações se investisse na indústria química nacional de adoçantes.
O mesmo ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e a sacarina voltou ao mercado como substituto do produto da cana. A partir dessa data, a dieta dos americanos e europeus começou a mudar, aumentando o consumo de alimentos industrializados e bebidas pré-adoçadas.
Neste período, já eram consumidos juntos a sacarina e o ciclamato de sódio. Isso porque o ciclamato, descoberto em 1937, tirava um pouco do retrogosto amargo da sacarina e deixava o produto final com um sabor mais próximo ao do açúcar. Uma dose de ciclamato é cerca de 50 vezes mais doce do que uma dose de açúcar.
A partir da década de 1960, os refrigerantes adoçados artificialmente triplicaram sua participação no mercado. Nos Estados Unidos e na Europa, o ciclamato é proibido sob a alegação de ser um composto cancerígeno.
Porém, mais de 70 estudos em todo o mundo afirmam que o ciclamato é seguro para o consumo. No Brasil, por exemplo, a substância é autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Adoçantes naturais e sintéticos
Também chamados de edulcorantes, os adoçantes podem ser divididos entre naturais e sintéticos. Isso significa que alguns são encontrados na natureza e outros são produzidos em laboratório a partir de outras substâncias.
Por isso, é importante ter cuidado na sua ingestão, já que alguns adoçantes fazem mal para saúde quando consumidos sem moderação. Conheça os mais utilizados:
Adoçantes naturais
Os adoçantes naturais são extraídos de plantas, como a cana, frutas e até mesmo cereais. Muitos destes edulcorantes podem ser encontrados em supermercados e lojas de produtos naturais.
Ainda, muitos estão disponíveis em suplementos alimentares. Alguns são obtidos a partir da sintetização ou mistura de sacarose, glicose ou dextrose, frutose, lactose e galactose.
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Esteviosídeo ou Stevia: foi descoberto na América do Sul em 1905, a partir da planta stevia rebaudiana. Seu poder de adoçamento é 300 vezes maior que o do açúcar comum. Pode ser consumido por diabéticos, pois não é calórico e não altera os níveis de glicemia no sangue. Por isso, tem se popularizado.
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Sorbitol: está presente naturalmente em frutas, como a maçã e a ameixa, e também em algas marinhas. Não altera a glicemia de quem o consome, mas não é recomendado a pacientes obesos e diabéticos mal controlados, pois se transforma em frutose (um tipo de açúcar) e possui calorias. Na indústria, é usado em doces, como gomas de mascar, balas e biscoitos.
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Xilitol: é encontrado naturalmente na madeira e no milho. Possui calorias e produz sensação de frescor, por isso é utilizado em produtos odontológicos e preventivos de cáries, associado ao sabor de menta ou hortelã.
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Manitol: encontrado em vegetais, possui sabor refrescante. Deve ter seu consumo moderado, pois é convertido em glicose no organismo e estimula a produção de insulina.
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Maltodextrina: usado como espessante para molhos e sopas, além de ser um diluente comum de adoçantes artificiais, é extraído do milho. Promove o aumento lento da glicemia e, por isso, deve ter consumo moderado. É formado por uma mistura entre a maltose, a frutose e a dextrose.
Adoçantes artificiais
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Sacarina: já contamos a história da descoberta da sacarina. Ela é utilizada geralmente em refrigerantes. Em grande quantidade, pode deixar um sabor residual amargo e, por isso, é associado a outros edulcorantes. Como não possui calorias, pode ser consumido por diabéticos, mas é contraindicado para hipertensos pela presença de sódio.
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Ciclamato de sódio: Semelhante à sacarina, pode ser utilizado por diabéticos, mas também é contraindicado para hipertensos. O uso do ciclamato é proibido em países como EUA, Japão e França devido à sua associação com o desenvolvimento de câncer.
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Aspartame: foi descoberto em 1965 e possui poder 200 vezes maior que o açúcar. Tem apenas 4 kcal/g e, portanto, pode ser usado por diabéticos, já que é utilizado em pequenas quantidades. Não pode ser aquecido ou armazenado por longos períodos, pois perde sua eficácia de adoçar.
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Sucralose: descoberto em 1976, é modificado para que não seja absorvido pelo organismo. Não contém calorias e não aumenta o índice de glicemia no sangue. Pode ser utilizado por diabéticos e hipertensos, estando presente em chocolates, refrigerantes, conservantes e molhos. Tem um poder adoçante 600 vezes maior que a sacarose ou açúcar de mesa.
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Frutooligosacarídeo ou FOS: conhecido como new sugar, foi desenvolvido na Unicamp, em 1996. É obtido a partir de uma ação do fungo aspergillus niger em porções de sacarose. É menos doce que a sacarose, o que poderia ser uma desvantagem. Porém não contém calorias e não possui sabor residual como a maioria dos edulcorantes. Ainda não é muito difundido no mercado.
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Acesulfame-k (Ace-K ou Acesulfame-potássio): Criado em 1960, é o mais resistente ao armazenamento e a diferentes temperaturas. Ele adoça 200 vezes mais que a sacarose e está muito presente na panificação, como em pães e bolos, além de laticínios.
Diet x Light x Zero
Uma das grandes dúvidas dos consumidores é com relação à diferença entre alimentos diet, light e zero. Cada um tem suas vantagens e desvantagens, e seu consumo em excesso pode ter efeitos colaterais, pois a maioria dos adoçantes faz mal para saúde.
Alimentos diet
Alimentos ou bebidas diet são aqueles que atendem a necessidade de uma dieta específica. Isto é, atendem uma restrição alimentar, como não possuir açúcar, alguma proteína, carboidratos, glúten ou gordura.
De acordo com a Anvisa, eles não podem ter a adição de nenhum nutriente, devendo possuir somente a quantidade natural do mesmo.
É importante ter atenção, pois nem sempre o produto diet tem menos calorias ou açúcar, por isso não necessariamente é adequado para perda de peso. O mesmo vale para pessoas com diabetes.
Alimentos Light
Alimentos ou bebidas light são aqueles que possuem uma redução de mais de 25% em algum nutriente para que haja diminuição no valor energético. Este nutriente pode ser sódio, açúcar, calorias, entre outros.
Mas é bom lembrar que isso nem sempre altera a quantidade de calorias do produto. Por isso, pessoas com restrições alimentares precisam olhar os rótulos para entender se o alimento satisfaz suas necessidades e possui as porções adequadas para o seu consumo.
Ser light também não significa que uma bebida pode ser consumida em maior quantidade!
Alimentos Zero
Já os produtos zero são aqueles que não possuem nenhuma quantidade de um nutriente específico, como sódio ou açúcar. Pode ser que ele apresente o ingrediente natural da matéria-prima. A diferença é que ele não é acrescentado à fórmula.
Consumo excessivo de adoçante faz mal para saúde
Como qualquer consumo, o excesso de adoçante faz mal para saúde. Isso porque, ao ser um substituto do açúcar, o efeito pode ser contrário ao que se espera e causar uma dependência maior de doces, aumentando as chances de desenvolver diabetes.
Isso acontece porque estes produtos podem esconder a quantidade total de calorias ingeridas. Ainda, o cérebro pode associar a ingestão do doce com adoçante com baixo consumo de calorias, quando o ideal seria o contrário. Como consequência, pode estimular a avidez por doces e aumentar o ganho de peso.
A dose diária recomendada para a ingestão de adoçantes de mesa é 6 pacotes de 1 grama, quando em pó, ou 10 gotas. Teoricamente, dentro deste limite o consumo é seguro, porém, é necessário prestar atenção aos rótulos dos outros produtos que você consome ao longo do dia. Do contrário, é possível que você consuma mais do que o indicado.
Como a maioria dos adoçantes é modificada, eles possuem alguns efeitos colaterais quando ingeridos em doses acima da recomendada. Alguns deles seriam:
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Ganho de peso;
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Enjoo;
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Diarreia;
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Desconforto por gases;
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Dores de cabeça;
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Irritabilidade;
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Aumento de triglicérides;
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Dificuldade na absorção do cobre;
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Perda de sais minerais;
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Formação de cálculos.
Esses efeitos ocorrem porque junto com os edulcorantes estamos ingerindo muitos aditivos químicos. Sendo assim, o consumo prolongado de adoçante faz mal para saúde.
Alguns compostos dos adoçantes não são metabolizados pelo nosso organismo. Outros são metabolizados e excretados, e outros, ainda, são metabolizados lentamente.
O Aspartame, por exemplo, não deve ser ingerido por portadores da doença genética fenilcetonúria. A doença já acumula naturalmente a fenilalanina no organismo e pode levar a distúrbios mentais. A fenilalanina é um componente presente no Aspartame. Este adoçante faz mal para saúde destes pacientes e deve ser evitado!
Como escolher uma bebida saudável
Sabendo que muitas vezes o adoçante faz mal para saúde, e devido a todos esses problemas gerados pelo seu consumo, é importante dar atenção aos rótulos para avaliar a composição das bebidas que você consome.
Olhar os ingredientes e a tabela nutricional ajuda a escolher a melhor bebida e o melhor alimento para a saúde da sua família. Essa dica se torna ainda mais essencial quando estamos falando de bebidas naturais, como sucos de uva. A quantidade de opções disponíveis na prateleira do mercado torna a escolha mais difícil.
O suco de uva 100%, por exemplo, não tem adição de outras substâncias, como água ou açúcar. Ambos já fazem parte da fruta naturalmente, o que torna a bebida mais saudável e mais adequada para o consumo.
Já o néctar contém apenas 25% da polpa da uva, e seu complemento é realizado com água, açúcar, corantes e aditivos. O suco de uva orgânico, por sua vez, pode ser 100% uva ou néctar. Novamente, é bom olhar o rótulo para comprar o produto certo!
Benefícios do suco de uva
Cada uva tem uma característica mais marcante, sendo adequadas para diferentes formas de consumo. Muitas variedades da fruta, como a Moscatel Branca, possuem altas concentrações de açúcares naturais e podem dar origem a sucos de uva deliciosos, bem como vinhos e espumantes.
Além disso, as uvas possuem vitaminas e sais minerais que colaboram para o bom funcionamento do nosso corpo. A fruta possui diversos nutrientes e compostos cujas propriedades benéficas são repassadas também para seus derivados, como o vinho e o suco.
A Vinícola Aliança produz sucos de uva 100% e orgânicos, a partir das variedades Isabel e Bordô. Ele não tem adição de água, açúcar ou conservantes. Assim, mantém as vitaminas e nutrientes naturais da uva e o torna pronto para o consumo.
Além dos rótulos das bebidas que chegam à sua mesa, é fundamental saber a procedência e os ingredientes que estão presentes nos alimentos que você consome. Uma dieta saudável com produtos menos processados e mais naturais é o ideal para manter a qualidade de vida e saúde em dia.
Consumir grãos, frutas e legumes favorece a prevenção de diversas doenças e ajuda a combater outras, pois fortalece o sistema imunológico e regula a presença de diversos nutrientes.
É recomendado o consumo diário de 400 mL de suco de uva, pois auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, devido à presença de fitonutrientes. Esse composto ainda ajuda a manter os níveis de colesterol controlados e a diminuir os riscos de isquemia ou trombose.
Nosso suco de uva é produzido com cuidado, desde o vinhedo até o envase. Tudo para que a sua família possa ter acesso ao produto mais saudável e de melhor qualidade.
Todas as etapas de produção e elaboração das nossas bebidas são acompanhadas para garantir que os processos sigam padrões de qualidade. Nossa moderna planta industrial tem capacidade de processar até 60 milhões de quilos de uva por ano. Por isso nossa responsabilidade com o que você consome é grande!
A Vinícola Aliança produz sucos de uva e vinhos com esta preocupação: o bem-estar do consumidor. Sabemos que um suco de uva de boa qualidade e saudável tem um sabor marcante e saboroso e estes são os nossos diferenciais.
Nossa produção possui a cultura e as características da Serra Gaúcha em sua essência! Além de tudo, transmitimos a história da marca e das famílias que a criaram. Conheça os produtos e deixe seu dia a dia mais saudável com nossos sucos de uva!