Você conhece os cuidados e fatores que influenciam a qualidade do cultivo da videira? Acompanhe o artigo e veja os detalhes mais importantes sobre o assunto.
O cultivo da videira é um processo complexo, delicado e que exige muitos cuidados especiais.
Para obter vinhos de excelência ou sucos orgânicos da mais alta qualidade, as vinícolas precisam realizar um trabalho intenso e minucioso nas áreas onde atuam.
Afinal, cada região de produção possui características muito específicas e demanda intervenções próprias quanto ao solo, radiação solar, incidência de chuvas, entre inúmeros outros fatores diretamente relacionados à obtenção do tipo de uva desejado.
Para que você entenda o trabalho por trás das melhores culturas, preparamos este artigo para explicar todos os detalhes que são manejados pelos especialistas durante os diferentes processos de cultivo da videira.
Acompanhe as informações e conheça mais detalhes sobre o padrão exclusivo de qualidade oferecido pela Vinícola Aliança, que baseia sua produção nos principais polos produtivos do estado do Rio Grande do Sul.
Quais fatores influenciam o cultivo das videiras?
Quando falamos sobre a produção de vinhos e sucos de uva, é evidente que as técnicas enológicas adotadas pela vinícola têm influência direta sobre a qualidade final do produto e sobre as variedades comercializadas pela empresa.
Contudo, não adianta que a empresa responsável pela produção tenha excelentes enólogos, caso os frutos utilizados também não sejam de excelência. Ou seja, ótimas bebidas dependem de um padrão minucioso de cultivo da videira, voltado ao manejo adequado das uvas e com atenção às características específicas de cada região.
Sendo assim, antes de tudo, é preciso considerar todos os fatores que influenciam a cultura e a qualidade final das frutas que serão utilizadas nos produtos. Os mais importantes deles são:
Radiação solar
Em primeiro lugar, é preciso considerar o volume de luz solar e de calor que determinada região vinícola recebe.
Esses são fatores que influenciam diretamente o processo de amadurecimento das uvas e, consequentemente, a qualidade final delas.
Quando as frutas são submetidas a uma quantidade equilibrada de radiação e calor solar, elas são capazes de reduzir gradualmente seus níveis de acidez e de aumentar o seu açúcar.
Por ter um clima seco e levemente quente no inverno, o estado do Rio Grande do Sul é um exemplo de equilíbrio ideal para um cultivo da videira adequado.
Temperatura
Já a temperatura define quais são as condições para o desenvolvimento das uvas e qual tipo de vinho ou suco será mais propenso à produção.
Em regiões com climas mais frios, é majoritária a fabricação de bebidas feitas com uvas brancas, refrescantes, com maior acidez e vinhos com menor teor de álcool.
Por sua vez, as temperaturas mais quentes favorecem bebidas tintas, de acidez moderada e vinhos de maior teor alcoólico.
Altitude
A altitude está diretamente relacionada à amplitude térmica de uma região, que diz respeito à variação de temperatura entre a noite e o dia.
Os locais em que a amplitude térmica é maior são muito melhores para o cultivo da videira, e mais uma vez o Rio Grande do Sul é um ótimo exemplo dessa característica.
Isso porque, o calor presente no dia é favorável para o amadurecimento correto da uva, enquanto o frio da noite facilita o descanso da cultura e preserva o frescor e a acidez dos frutos.
Inclusive, vinícolas localizadas em locais mais quentes tendem a procurar por terrenos de altitude, pois as noites são mais frias neles e garantem um melhor equilíbrio térmico.
Solo
O solo influencia diretamente a nutrição das videiras e a forma com que fatores externos, como o sol e a chuva, podem afetar os frutos.
Ao redor do mundo, podemos encontrar cultivos em diversos tipos de solo, desde aqueles compostos por calcário e rochas, até aqueles de argila, granito, entre outros.
Obviamente, solos mais férteis favorecem o rendimento de cachos. Já os solos pobres não garantem uma obtenção tão volumosa de frutos.
Contudo, é sabido que as videiras em solos pobres produzem uvas mais ricas em qualidade e estrutura, mesmo que não as rendam em boa quantidade.
Ou seja, cada tipo de terreno faz com que a cultura se comporte de uma forma diferente, sendo que as vinícolas muitas vezes variam suas regiões de atuação para obter diferentes padrões de vinhos e sucos.
Voltando ao exemplo do Rio Grande do Sul, a região da Serra possui solos mais férteis e com alto teor de matéria orgânica. Portanto, garantem produções mais volumosas.
Já em regiões como a Campanha, os solos têm baixa nutrição e teor de matéria orgânica, o que rende menos cachos, mas excelentes padrões de uvas.
Relevo
O relevo é importante para o cultivo da videira, pois a variação de sua declividade influencia a padronização das uvas.
Normalmente, as encostas são recomendadas para uvas de alta qualidade, pois têm solo pobre, boa incidência de luz solar e drenam naturalmente as águas da chuva.
Porém, o manejo pode ser desafiador nessas áreas, pois o declive favorece erosões e dificulta o trabalho com implementos agrícolas.
Chuva
A incidência de chuvas é outro fator imprescindível para um bom cultivo da videira, tanto no volume quanto na distribuição.
Isso porque, quando o período da colheita é marcado por chuvas intensas, a qualidade das uvas é comprometida, pois as mesmas perdem seus níveis de açúcar e ficam mais sujeitas à ação de fungos.
O Rio Grande do Sul é reconhecido pela ótima doçura dos frutos, já que possui níveis baixos de chuvas que são somados a uma boa incidência de sol.
Vento
Quando os ventos são muito fortes, as parreiras em formação podem sofrer danos severos.
Entre os problemas mais comuns, estão o abortamento de flores, a quebra de ramos novos, bem como a abertura e fechamento dos estômatos.
A consequência dessas adversidades é a queda na produtividade e uvas de menor qualidade para processamento.
No Sul, quando o cultivo da videira é feito em declives, normalmente os produtores priorizam a face norte do terreno, pois isso evita a incidência dos ventos frios característicos da região.
Já nos terrenos planos e quando a incidência de vento é muito forte, também podem ser utilizados quebra-ventos para minimizar os danos à cultura.
Evapotranspiração
A evapotranspiração consiste em um processo físico em que a água é transferida de um parreiral para a atmosfera.
Trata-se de um fluxo que pode ocorrer tanto por meio da evaporação do solo, como pela transpiração dos estômatos.
Muitos fatores podem influenciar a evapotranspiração, como o manejo do parreiral, suas características físicas, a cobertura do solo, a arquitetura das árvores, a densidade do plantio e o próprio microclima da região.
Por falar no microclima dos parreirais, os próprios sistemas de irrigação e de condução também podem afetar as proporções de evapotranspiração.
Os produtores precisam observar e equilibrar todos esses aspectos, para garantir o correto manejo do cultivo da videira e assegurar a qualidade das uvas.
Isso porque, desequilíbrios podem gerar tanto déficits hídricos quanto provocar excesso de água, que danificam as raízes e o desenvolvimento geral das plantas.
Tipo de uva
Para finalizar, vale ressaltar que o tipo de uva escolhido para o plantio também é um fator que afeta diretamente o desempenho do parreiral e a qualidade do que é produzido a partir dele.
Enquanto variedades como Cabernet Sauvignon resultam em bebidas mais encorpadas e adstringentes, aquelas tintas e delicadas, como a Pinot Noir, garantem opções de corpo leve. Já as uvas brancas são perfeitas para a obtenção de bebidas de aroma intenso e refrescante. Cada espécie possui suas próprias demandas e características.
Além dos fatores mencionados anteriormente, essas variações também fazem com que os produtores vinícolas atuem em mais de uma região, a fim de garantir as condições ideais para cada espécie produzida.
Por que escolher a Vinícola Aliança?
Não é por acaso que fizemos questão de ressaltar ao longo do conteúdo que o Rio Grande do Sul é o melhor lugar do Brasil para o cultivo da videira.
Atualmente, a Vinícola Aliança atua nos principais polos produtivos do estado, o que inclui a Serra Gaúcha, Campanha e Serra do Sudeste.
Cada local conta com um padrão produtivo diferente, em função do clima, do solo, da incidência solar, dos ventos, entre os diferentes fatores que citamos no artigo.
Como resultado, garantimos uma produção ampla, variada e capaz de atender a todos os perfis de consumidores, sem jamais abrir mão do elevado padrão de qualidade que nossos clientes procuram e merecem.
Levando todos os fatores para o cultivo da videira em consideração, adotamos cuidados próprios em cada área e assim trabalhamos com 3 categorias diferentes de produtos, que incluem sucos, vinhos e espumantes.
Os sucos têm opções orgânicas, tintas e brancas; os vinhos vão desde Cabernet Sauvignon e Merlot, até Ancellotta, Chardonnay, Moscato, Pinot Noir e Tannat; além dos espumantes Moscatel Branco, Brut Branco, Moscatel Rosé e Brut Rosé.
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